sábado, 12 de outubro de 2013

Conflitos do Oriente Médio: Israelenses vs Palestinos

     Os conflitos entre Israelenses e Palestinos começaram ha muito tempo e essa postagem ajudará vocês a entenderem melhor essa guerra que maltratam os Palestinos e Israelenses.


1-Afinal de contas, o que é uma Estada Nação? Sempre existiram? Quais são suas principais características? Quando começaram a ser importantes para a história da Europa? E da América?
               A ideia de Estadonação nasceu na Europa em finais do século XVIII e inícios do século XIX, e vem do conceito de ´´Estado da Razão` `do Iluminismo. A Razão passou a ser a força constituidora da dinâmica do Estado-Nação, principalmente na administração da população. Ele afirma-se através da sua ideologia, estrutura jurídica, a capacidade de impor uma soberania sobre o povo, de ter um território com fronteiras uma moeda e forças armadas próprias.

2-Por que é importante definir territórios? E estabelecer identidade nacional? E governos próprios?

     Para limitarmos o espaço físico e estabelecer limites comerciais, onde cada governo poderia criar suas leis e sua forma de fiscalização e controle territorial, tendo sua forma de governo próprio, voltado totalmente ao estado.


3-O que é um estado laico?

     Estado laico significa um país ou nação com uma posição neutra no campo religioso. Também conhecido como Estado secular, o Estado laico tem como princípio a imparcialidade em assuntos religiosos, não apoiando ou discriminando nenhuma religião.     Um Estado laico defende a liberdade religiosa a todos os seus cidadãos e não permite a interferência de correntes religiosas em matérias sociopolíticas e culturais.     O Brasil é oficialmente um Estado laico, pois a Constituição Brasileira e outras legislações preveem a liberdade de crença religiosa aos cidadãos, além de proteção e respeito às manifestações religiosas.     Contudo, a laicidade do Estado pressupõe a não intervenção da Igreja no Estado, e um aspecto que contraria essa postura é o ensino religioso nas escolas públicas brasileiras.     Nos países que não são laicos (teocráticos), a religião exerce o seu controle político na definição das ações governativas. Nos países teocráticos, o sistema de governo está sujeito a uma religião oficial. Alguns exemplos de nações teocráticas são: Vaticano (Igreja Católica), Irã (República Islâmica) e Israel (Estado Judeu).


4-Pesquisar as principais episódios do conflito Israel x Palestina: A guerra de 1948, a Guerra de 1956, A Guerra dos seis dias de 1967 e a Guerra de Yom Kippur de 1973.
      

  Guerra de 1948

    A guerra árabe-palestina de 1948, conhecida pelos israelenses como Guerra da Independência ou Guerra de Libertação e considerada pelos palestinos como A Catástrofe, e teve inicio em 15 de maio de 1948, depois da declaração de independência de Israel e terminou depois de vários acordos de cessar-fogo entre os israelenses e árabes, firmados entre fevereiro e julho de 1949.


Israel Guerra de Independência


      Essa guerra foi declarada pelos estados Árabes, que haviam rejeitado o plano da ONU que a palestina seria dividida em estado árabe e um estado judeu.
     Os conflitos a mão armada tiveram inicio no dia seguinte, em 15 de maio de 1948,onde o exército árabe combinado atacou Israel por três frentes diferentes. Os seus objetivos era aniquilação total de Israel, o que englobava a matança de todos os judeus que resistissem, a expulsão (ou algo pior) daqueles que sobravam. Os exércitos árabes do Egito, Síria, Iraque, Jordânia, Líbano e Arábia Saudita estavam indo para uma minúscula faixa de terra, que agora era Israel.
    O cenário principal da guerra foi o antigo território do Mandato, mas também incluiu, durante um curto período, a península do Sinai e o sul do Líbano. O conflito terminou com os acordos do armistício israeloárabe de 1949 e vários acordos bilaterais de cessar-fogo, firmados entre fevereiro e julho de 1949.


    Guerra de 1956-Guerra de Suez

     Guerra de 1956, mas também conhecida como a Guerra de Suez, envolveu a França e Inglaterra na disputa com o Egito pelo domínio de seu canal, o Canal de Suez. O motivo da guerra foi o desejo das nações capitalistas controlarem um ponto estratégico no Mar Vermelho, que liga a Ásia à Europa sem precisar contornar a África, e o domínio dessa região é um grande favorecimento econômico para o comércio marítimo.


     O Canal de Suez foi construído entre 1859 e 1869 e caracterizou-se por ser o mais longo do mundo. Com seus 163 km de extensão, o canal se se tornou a localidade mais cobiçada pelas potencia europeias e os Estados Unidos por causa da importância valorizada do petróleo na economia mundial.
     Com o fim da Segunda Guerra Mundial, pairava no mundo a Guerra Fria, que rivalizava os países do bloco capitalista e os países do bloco comunista. O apoio dado pelos soviéticos ao Egito e seu projeto de reformas incomodou a França, a Inglaterra e Israel, países do bloco capitalista com interesses diretos na região. Para aumentar a tensão, os egípcios determinaram o fechamento do porto de Eliat e a nacionalização do Canal de Suez.
      Com a medida egípcia, Israel ficou sem a possibilidade de irrigação do deserto de Negev e perdeu seu contato com o Mar Vermelho. França e Inglaterra, com seus interesses imperialistas, perdiam o espaço de influência na economia do Egito e um mercado consumidor. Os israelenses prepararam a retaliação, no dia 29 de outubro de 1956 os judeus fizeram uma invasão militar na península de Sinai, ao mesmo tempo em que grupos de paraquedistas franceses e ingleses tomaram Port-Said. A guerra estava declarada.
     A guerra durou duas semanas e os egípcios saíram derrotados. Como conseguiram conquistar a península de Sinai, os israelenses reabriram o porto de Eliat. Os Estados Unidos e As Nações Unidas interviram no confronto, os Estados Unidos preocupados com as reações radicais dos soviéticos, e As Nações Unidas para evitar um ataque nuclear e uma nova guerra de proporções mundiais e exigiu que os países que tinham invadido o Egito se retirassem. Sob a pressão de uma guerra nuclear dos soviéticos, os israelenses, ingleses e franceses se retiraram. Assim, a União Soviética conquistou o Egito como zona de influência ideológica no mundo árabe, terminando a guerra, mas permanecendo a tensão pelos interesses econômicos, árabes e judeus na região.
     O Canal de Suez voltou a ser liberado para transitarem apenas no dia 10 de abril de 1957. 
  
   Guera dos Seis Dias de 1967

     Guerra dos Seis Dias ficou conhecida como a guerra que confrontou Israel e os países árabes: Egito, Jordânia e Síria, como o apoio do Iraque, Kuwait, Arábia Saudita, Sudão e Argélia. A guerra pelo controlo do Canal de Suez tinha deixado uma situação onde guerras poderiam acontecer em qualquer momento. Israel tinha concordado em retirar suas tropas da península do Sinai (Egito), mas desde que o Egito deixasse de apoiar as ações da guerrilha daquela região. E a UNU ficou administrando a península do Sinai, no lugar de Israel.
     Mas o governo egípcio continuou ajudando as diferentes facções guerrilheiras que atacavam o estado hebreu. O Egito bloqueou o golfo de Aqaba, rota vital para a navegação de Israel, ato considerado pelo governo israelense como uma agressão.
      As hostilidades começaram no dia 5 de junho com um ataque preventivo por parte de Israel que destruiu a capacidade  aérea dos países árabes, em três horas a aviação de Israel destruiu a maior parte do arsenal aéreo do Egito, 319 aviões que nem chegaram a decolar. Isto aconteceu depois do estado israelense ter verificado em seus radares a movimentação de tanques e aviões movendo-se em direção à fronteira entre ambos os países. As perdas israelenses somaram apenas 19 aviões
     Assim, as tropas israelenses avançaram por terra rapidamente, ocuparam a Faixa de Gaza e chegaram ao Sinai. Os israelenses avançaram em direção à Síria, e romperam as defesas árabes tanto pelo sul como pelo norte e, na Faixa de Gaza, as tropas de Israel fizeram cessar o esforço militar que unia egípcios e palestinos. No mesmo dia a Jordânia entra na guerra. Os aviões jordanianos começaram a bombardear as cidades israelenses, especialmente Jerusalém. A reação hebraica foi imediata e contundente: começaram a tomar posições jordanianas perto de Belém e ao sul de Ramallah e bombardearam Amman e Mafraq.
     Quando, no dia 10 de junho, os combates cessaram, Israel controlava a totalidade da península do Sinai, a Faixa de Gaza, Cisjordânia (com a totalidade da cidade de Jerusalém) e as estratégicas colinas de Golã, na Síria. Desta forma, Israel tinha conquistado um território quatro vezes maior que o seu em 1.949, e albergava em suas novas fronteiras uma população árabe de 1,5 milhões.


   A Guerra de Yom Kippur de 1973


     Quando a Guerra de Seis dias, que aconteceu com os países do Oriente Médio, chegou ao fim, o governo de Israel teve uma nova preocupação pela frente: Proteger as terras que haviam conquistado durante o conflito, e principalmente, manter o controle conquistado sob o canal de Suez.  Para manter esse controle eles construíram a Linha Bar-Lev, que era uma linha de fortificações ligadas por estradas. Porém, enquanto Israel se sentia vitorioso pelas conquistas da guerra, as nações árabes, que haviam sido derrotadas nesse conflito, possuíam um sentimento de inferioridade e desrespeito, e assim começaram a organizar uma resposta contra o governo israelense. O presidente Nasser, do Egito, havia acabado de falecer, no ano de 1970, e coube a seu sucessor Anuar Sadat, conhecido por exercer uma política mais pragmática, tentar recuperar aqueles territórios perdidos na guerra anteriormente.
     O Yom Kippur é um grande feriado judaico que também é conhecido como “dia do perdão”. No dia 6 de outubro de 1973 a maioria da população estava cuidando dos preparativos da festividade, e por uma infeliz coincidência, ou por uma elaborada estratégia, o Egito e a Síria iniciaram um ataque militar surpresa, atingindo os postos israelenses responsáveis por proteger a região de Suez. Foram centenas de granadas lançadas sobre os postos em questão de minutos. Um dia que deveria ser de comemoração viera a se tornar de guerra, o “dia do perdão” de Israel se tornou o “dia da vingança” para os árabes.
     Os Árabes iniciaram a guerra com uma grande vantagem, afinal, haviam pegado os israelenses de forma inesperada. Utilizando de potentes mangueiras e pontes de assalto, eles conseguiram atravessar o Canal de Suez de maneira mais fácil, o que permitiu a invasão do canal com um número insignificante de baixas entre seus oficiais. Simultaneamente com essa ofensiva, os sírios se organizavam para invadir o território judeu por meio das Colinas de Golã, eles queriam atacar de todas as formas, por todos os lados, de maneira rápida para que o adversário não tivesse tempo de ter uma reação.
     Demonstrando ser superior do ponto de vista de guerrilha, Israel tomou rapidamente uma atitude contra as ações dos países em questão e abafaram os dois lados da invasão orquestrada pelos sírios e egípcios. Mesmo pego de surpresa, e estando sozinho contra os dois países, isso não foi suficiente para que Israel saísse derrotada, e a ofensiva fez com que outra vez os árabes saíssem derrotados de mais uma guerra. Com esse acontecimento, a Guerra do Yom Kippur serviu apenas para aumentar ainda mais o ódio existente entre os países árabes e o povo judaico no Oriente Médio.
Entre as consequências causadas pela guerra está a deflagração da Crise do Petróleo, que se instalou logo depois que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo, OPEP, se recusou a vender petróleo para qualquer país que apoiasse o governo israelense. Enquanto eles achavam que isso levaria os países a se tornaram dependentes deles, seguindo seus desejos, submissos, isso contribuiu para que essas novas nações buscassem por novas fontes de energia, para que a dependência do petróleo fosse reduzida.

5-Pesquisar sobre os principais líderes no contexto dos conflitos, biografia/participação e importância, etc.

Desde 1947 os olhos do mundo se voltaram para o conflito entre israelenses e palestinos. Selecionamos aqui cinco personagens chaves da história desse conflito que já duras décadas. David Ben-Gurion foi o primeiro israelense a ocupar o cargo de primeiro ministro do Estado judeu. Yasser Arafat foi o maior líder da história dos palestinos e venceu um Prêmio Nobel da Paz junto com Yitzhak Rabin, primeiro-ministro de Israel que foi morto por um judeu radical. Ex-militar, Ariel Sharon foi um dos mais famosos líderes de governo israelense e o grupo armado (ou partido político) Hamas ainda não reconhece a existência do estado de Israel. Confiram nossa lista abaixo:







O ex-premiê David Ben-Gurion



   David Ben-Gurion

Primeiro premiê de Israel, nasceu em Plonsk, na Polônia, e sempre esteve envolvido com políticas socialistas e sionistas. Mudou-se para a Palestina, sob controle britânico, em 1905 até ser expulso pelas suas atividades políticas. Após um período nos Estados Unidos, regressou a Terra Santa em 1918. Lá fundou o Partido Trabalhista e o Haganá, grupo armado sionista que lutava pelo Estado Judeu. Foi um dos arquitetos da imigração de judeus em massa para a Palestina, atividade que os britânicos não aprovavam. Nesse período tornou-se uma das maiores lideranças sionistas, encorajando os judeus a retornaram para a Palestina e fundar o seu país. Em 1948 tornou-se primeiro-ministro, cumprindo mandato até 1953 (ele retornaria ao posto novamente entre 1955 e 1963). Em 1970 deixou a política, passando a se dedicar a literatura e morreu três anos depois.





O maior líder palestino, Yasser Arafat


Yasser Arafat

A maior figura da história palestina nasceu no Cairo, em 1929. Após a morte da mãe, viveu por um tempo com um tio em Jerusalém e sempre se considerou palestino. Após a criação de Israel, Arafat abandou os estudos na Universidade do Cairo para lutar contra o novo Estado. Presidiu a Irmandade Muçulmana e em 1969 foi nomeado líder da Organização para a Libertação da Palestina (OLP). Ajudou a criar o Fatah, uma organização dedicada a criar o Estado palestino e pregava a destruição de Israel (posição que mudou com o passar dos anos). Nos anos 1970 e 1980 esteve engajado na campanha pelo Estado Palestino, apoiando ações contra Israel em vários países muçulmanos (pregando inclusive a violência). Em 1993 junto com Yitzhak Rabin assina a Declaração de Princípios Israelense-Palestino, em Washington, visando á paz na região. Graças à atitude, vence o Prêmio Nobel da Paz com Rabin. Nos anos seguintes, como líder de Autoridade Palestina, Arafat lutou pacificamente pelo Estado Palestino, mas a nova política conservadora de Israel dificultavam as coisas. Em novembro de 2004, ele morreu aos 75 anos de falência múltipla de órgãos.






Rabin e Arafat no histórico aperto de mãos em Washington


Yitzhak Rabin

Nascido em Jerusalém, em 1922, o ex-primeiro-ministro também teve destaque na carreira militar, lutando na Guerra de Independência de Israel (1948-1949). Com a fundação do Estado judeu, Rabin serviu por duas décadas às Forças de Defesa de Israel. Na Guerra dos Seis Dias, já general, ele era o Comandante-chefe das forças terrestres, aéreas e navais. No ano seguinte deixou a carreira militar e ingressou na política. Foi embaixador nos Estados Unidos por cinco anos e depois é eleito para o Knesset (Parlamento israelense) pelo Partido Trabalhista. Em 1974, após a renúncia de Golda Meir, assumiu o cargo de primeiro-ministro. Devido a um escândalo financeiro, seu governo durou apenas três anos e ele deixou o cargo. Em 1992 tornou-se mais uma vez premiê e no ano seguinte assinou juntamente com Iasser Arafat, o termo conjunto de Declaração de Princípios Israelenses-Palestinos, em Washington, sob a supervisão de Bill Clinton. O fato rendeu a ambos o Prêmio Nobel da Paz. Procurava também manter a paz com a Jordânia, mas em 1995 foi assassinado a tiros por um estudante judeu.





Ex-primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharin ainda está em coma



Ariel Sharon

O ex-primeiro-ministro israelense nasceu em 1928, membro de uma família sionista e começou sua carreira militar aos 17 anos. Após a criação de Israel passou a atuar nos campos de batalha contra países árabes. Comandou a divisão de blindados na Guerra dos Seis Dias e teve participação decisiva na Guerra do Yom Kippur. Porém, sua truculência era motivo de críticas de opositores. Já ministro da Defesa, planejou a invasão do Líbano, em 1982, e o cerco ao quartel-general da Organização pela Libertação da Palestina (OLP), de Yasser Arafat, em Beirute. Em 1983 foi considerado um dos responsáveis pelo massacre nos campos de refugiados palestinos no Líbano, promovidos por cristãos e ganhou o apelido de “Açougueiro de Beirute”. Recuperou sua reputação popular e foi eleito primeiro-ministro em 2001. Foi durante seu governo que os colonos israelenses começaram a ser retirados da Faixa de Gaza, que passaria a ser controlada em 2005 pelos palestinos. No início de 2006 sofreu um derrame e está deste então em estado de coma profundo.





Militantes do Hamas em Gaza


Hamas

Organização radical, partido político, movimento terrorista. Afinal, como definir o Hamas? Este grupo fundamentalista surgiu em 1987, data da primeira Intifada contra Israel. Braço armado da Irmandade Islâmica Palestina, o grupo anunciou sua “guerra” contra o Estado judeu. O Hamas defende o fim de Israel e prega a fundação de um Estado palestino onde hoje se encontra a nação israelense. No início, o Hamas tinha o apoio de Israel que via no grupo, um rival para a OLP de Arafat. Hoje o grupo é considerado terrorista por vários países ocidentais, mas tem simpatia de nações muçulmanas. Tornou-se partido político e venceu as eleições de 2006, podendo governar a Faixa de Gaza. Hoje continua atuando como sigla política e grupo armado ao mesmo tempo, disparando mísseis contra o território israelense. No início de 2011 surpreendeu o mundo ao firmar um acordo paz com o rival secular Fatah. O destino do Hamas é uma incógnita.

Fonte :http://www.blogdacomunicacao.com.br/cinco-personagens-do-conflito-israelo-palestino/

6-Pesquisar o que foi a Primavera Árabe e conflitos atuais.

     A primavera Árabe foi um período onde a população dos países da Tunísia: Líbia, Egito, Argélia, Iêmen, Marrocos, Bahrein, Síria, Jordânia e Omã foram ás ruas para tirar ditadores do poder,autocratas que assumiram o controle de seus países durante várias e várias décadas.
     Tudo começou em dezembro de 2010 na Tunísia, com a derrubada do ditador Zine El Abidini Ben Ali. Em seguida, a onda de protestos se arrastou para outros países.Veja abaixo as principais informações sobre cada uma dessas revoluções:

Tunísia: Os protestos na Tunísia, os primeiros da Primavera Árabe, foram também denominados por Revolução de Jasmin. Essa revolta ocorreu em virtude do descontentamento da população com o regime ditatorial, iniciou-se no final de 2010 e encerrou-se em 14 de Janeiro de 2011 com a queda de Ben Ali, após 24 anos no poder.

Manifestantes tunisianos manifestam pelo fim da ditadura em seu país ¹
Manifestantes tunisianos manifestam pelo fim da ditadura em seu país 


Líbia: a revolta na Líbia é conhecida como Guerra Civil Líbia ou Revolução Líbia e ocorreu sob a influência das revoltas na Tunísia, tendo como objetivo acabar com a ditadura de Muammar Kadhafi. Em razão da repressão do regime ditatorial, essa foi uma das revoluções mais sangrentas da Primavera Árabe. Outro marco desse episódio foi a intervenção das forças militares da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte), comandadas, principalmente, pela frente da União Europeia.
O ditador líbio foi morto após intensos combates com os rebeldes no dia 20 de Outubro de 2011.

Egito: A Revolução do Egito foi também denominada por Dias de Fúria, Revolução de Lótus e Revolução do Nilo. Ela foi marcada pela luta da população contra a longa ditadura de Hosni Mubarak. Os protestos se iniciaram em 25 de Janeiro de 2011 e se encerraram em 11 de Fevereiro do mesmo ano. Após a onda de protestos, Mubarak anunciou que não iria se candidatar novamente a novas eleições e dissolveu todas as frentes de estruturação do poder. Em Junho de 2011, após a realização das eleições, Mohammed Morsi foi eleito presidente egípcio.

Protestos pediram o fim do governo de Hosni Mubarak no Egito ²
Protestos pediram o fim do governo de Hosni Mubarak no Egito 

Argélia: A onda de protestos na Argélia ainda está em curso e objetiva derrubar o atual presidente Abdelaziz Bouteflika, há 12 anos no poder. Em virtude do aumento das manifestações de insatisfação diante de seu mandato, Bouteflika organizou a realização de novas eleições no país, mas acabou vencendo em uma eleição marcada pelo elevado número de abstenções. Ainda existem protestos e, inclusive, atentados terroristas que demonstram a insatisfação dos argelinos frente ao governo.

Síria: Os protestos na Síria também estão em curso e já são classificados como Guerra Civil pela comunidade internacional. A luta é pela deposição do ditador Bashar al-Assad, cuja família encontra-se no poder há 46 anos. Há a estimativa de quase 20 mil mortos desde que o governo ditatorial decidiu reprimir os rebeldes com violência.
Há certa pressão por parte da ONU e da comunidade internacional em promover a deposição da ditadura e dar um fim à guerra civil, entretanto, as tentativas de intervenção no conflito vêm sendo frustradas pela Rússia, que tem poder de veto no Conselho de Segurança da ONU e muitos interesses na manutenção do poder de Assad. Existem indícios de que o governo sírio esteja utilizando armas químicas e biológicas para combater a revolução no país.

Manifestação de cidadãos sírios em Washington, Estados Unidos. ³
Manifestação de cidadãos sírios em Washington, Estados Unidos.
Bahrein: Os protestos no Bahrein objetivam a derrubada do rei Hamad bin Isa al-Khalifa, no poder há oito anos. Os protestos também se iniciaram em 2011 sob a influência direta dos efeitos da Revolução de Jasmim. O governo responde com violência aos rebeldes, que já tentaram atacar, inclusive, o Grande Prêmio de Fórmula 1. Registros indicam centenas de mortos durante combates com a polícia.


Marrocos: A Primavera Árabe também ocorreu no Marrocos. Porém, com o diferencial de que nesse país não há a exigência, ao menos por enquanto, do fim do poder do Rei Mohammed VI, mas sim da diminuição de seus poderes e atribuições. O rei marroquino, mediante os protestos, chegou a atender partes das exigências, diminuindo parte de seu poderio e, inclusive, nomeando eleições para Primeiro-Ministro. Entretanto, os seus poderes continuam amplos e a insatisfação no país ainda é grande.

Iêmen: Os protestos e conflitos no Iêmen estiveram em torno da busca pelo fim da ditadura de Ali Abdullah Saleh, que durou 33 anos. O fim da ditatura foi anunciado em Novembro de 2011, em processo marcado para ocorrer de forma transitória e pacífica, através de eleições diretas. Apesar do anúncio de uma transição pacífica, houve conflitos e repressão por parte do governo. Foram registrados também alguns acordos realizados pelos rebeldes com a organização terrorista Al-Qaeda durante alguns momentos da revolução iemenita.

Jordânia: A Jordânia foi um dos últimos países, até o momento, a sofrer as influências da Primavera Árabe. Revoltas e protestos vêm ocorrendo desde a segunda metade de 2012, com o objetivo de derrubar o governo do Rei Abdullah II, que, com receio da intensificação da Primavera Árabe em seu país, anunciou no início de 2013 a realização de novas eleições. Entretanto, o partido mais popular do país, a Irmandade Muçulmana, decidiu pelo boicote desse processo eleitoral diante das frequentes denúncias e casos comprovados de fraudes e compras de votos.

Omã: Assim como no Marrocos, em Omã não há a exigência do fim do regime monárquico do sultão Qaboos bin Said que impera sobre o país, mas sim a luta por melhores condições de vida, reforma política e aumento de salários. Em virtude do temor do alastramento da Primavera Árabe, o sultão definiu a realização das primeiras eleições municipais em 2012.
O sultão vem controlando a situação de revolta da população do país através de benesses e favores à população. Apesar disso, vários protestos e greves gerais já foram registradas desde 2011.

Fonte:http://www.brasilescola.com/geografia/primavera-Arabe.htm



Indicações de Infrográficos
  • http://expresso.sapo.pt/israel-e-palestina-as-grandes-divergencias=f790373
  • http://www.cursosolon.com.br/infografico_conflitoorientemedio.htm
  • http://www.cursosolon.com.br/infografico_conflitoorientemedio.htm



terça-feira, 27 de agosto de 2013

Bullying





Bullying é um termo da língua inglesa (bully = “valentão”) que se refere a todas as formas de atitudes agressivas, verbais ou físicas, intencionais e repetitivas, que ocorrem sem motivação evidente e são exercidas por um ou mais indivíduos, causando dor e angústia, com o objetivo de intimidar ou agredir outra pessoa sem ter a possibilidade ou capacidade de se defender, sendo realizadas dentro de uma relação desigual de forças ou poder.
O bullying se divide em duas categorias: a) bullying direto, que é a forma mais comum entre os agressores masculinos e b) bullying indireto, sendo essa a forma mais comum entre mulheres e crianças, tendo como característica o isolamento social da vítima. Em geral, a vítima teme o(a) agressor(a) em razão das ameaças ou mesmo a concretização da violência, física ou sexual, ou a perda dos meios de subsistência.
O bullying é um problema mundial, podendo ocorrer em praticamente qualquer contexto no qual as pessoas interajam, tais como escola, faculdade/universidade, família, mas pode ocorrer também no local de trabalho e entre vizinhos. Há uma tendência de as escolas não admitirem a ocorrência do bullying entre seus alunos; ou desconhecem o problema ou se negam a enfrentá-lo. Esse tipo de agressão geralmente ocorre em áreas onde a presença ou supervisão de pessoas adultas é mínima ou inexistente. Estão inclusos no bullying os apelidos pejorativos criados para humilhar os colegas.
As pessoas que testemunham o bullying, na grande maioria, alunos, convivem com a violência e se silenciam em razão de temerem se tornar as “próximas vítimas” do agressor. No espaço escolar, quando não ocorre uma efetiva intervenção contra o bullying, o ambiente fica contaminado e os alunos, sem exceção, são afetados negativamente, experimentando sentimentos de medo e ansiedade.
As crianças ou adolescentes que sofrem bullying podem se tornar adultos com sentimentos negativos e baixa autoestima. Tendem a adquirir sérios problemas de relacionamento, podendo, inclusive, contrair comportamento agressivo. Em casos extremos, a vítima poderá tentar ou cometer suicídio.
O(s) autor(es) das agressões geralmente são pessoas que têm pouca empatia, pertencentes à famílias desestruturadas, em que o relacionamento afetivo entre seus membros tende a ser escasso ou precário. Por outro lado, o alvo dos agressores geralmente são pessoas pouco sociáveis, com baixa capacidade de reação ou de fazer cessar os atos prejudiciais contra si e possuem forte sentimento de insegurança, o que os impede de solicitar ajuda.
No Brasil, uma pesquisa realizada em 2010 com alunos de escolas públicas e particulares revelou que as humilhações típicas do bullying são comuns em alunos da 5ª e 6ª séries. As três cidades brasileiras com maior incidência dessa prática são: Brasília, Belo Horizonte e Curitiba.
Os atos de bullying ferem princípios constitucionais – respeito à dignidade da pessoa humana – e ferem o Código Civil, que determina que todo ato ilícito que cause dano a outrem gera o dever de indenizar. O responsável pelo ato de bullying pode também ser enquadrado no Código de Defesa do Consumidor, tendo em vista que as escolas prestam serviço aos consumidores e são responsáveis por atos de bullying que ocorram dentro do estabelecimento de ensino/trabalho.

Fonte:http://www.brasilescola.com/sociologia/bullying.htm

Todos Contra Dante




     
     Todos contra Dante (editora Cia das letras,páginas: 95) é a história de um adolesente que,com sua história de vida, mostra a realidade em muitas escolas.Essa foi escrita por Luis Dill que formou -se em jornalismo atividade que exerce até hoje na capital gaúcha. Nasceu em Porto Alegre, em 1965 recebeu o prêmio Açorianos de Literatura nas categorias Conto(Tocada e Fuga) e Juvenil ( De carona com Nitro) e foi finalista de diversos prêmios como o Jabuti etc. Atualmente é produtor executivo do Radio FM Cultura na capital gaúcha.
     ´´Nos meus livros eu parto de algum fato da vida real e busco a ficção.``revelou aos alunos do Marista Ipanema,e infelizmente isso aconteceu no livro Todos contra Dante que narra a história de Dante Silva durante a 8 série em uma escola particular,que não o aceitava pela sua classe social e sua aparência.´´O pior de tudo é que me julgam justo pela minha aparência .``(pag 31).E por esses motivos hipócrita Dante sofria diariamente bullying .´´Vim para essa escola para me preparar melhor pro vestibular ,segundo minha mãe . Esse foi meu único pecado . Começo a gostar da ideia do exílio.``Esse relato pode sair da boca de qualquer criança que não leva mais o bullying como uma brincadeira e no caso do Dante essa ´´brincadeira`` teve um final tragico .´´O problema é que não consigo mais deixar passar.``(pag 71).
     Com uma estrutura juvenil e linguagem cibernética é uma leitura agradável Dill consegue prender seu publico em uma história reflexiva sobre a sociedade atual.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

A Máquina Antibullying - Book Trailer


A Máquina Antibullying - Coleção Turma da Página Pirata

 
 
     Mesmo ainda não tendo a oportunidade de lê-lo eu pude perceber que o assusto bullying é retratado de forma clara e real no dia-a-dia das crianças Pastilha, Pimenta, Paçoca ,Peteca, Princesa, e os irmãos Piolho e Pinguim que passarão por maus bocados nas mãos de Mário, Meleca e Soneca, que são três garotos que se acham os valentões do Colégio São João. Marcelo nos disponibilizou uma leitura educativa e divertida com a turma da Página Pirata, e mesmo que seu publico alvo sejam os jovens os adultos também poderão aproveitar essa incrível aventura. 
 
 
 
 
 
Autor: Marcelo Amaral
Editora: Vermelho Marinho
Páginas: 168
Sinopse:
     A Página Pirata é um jornalzinho de enorme sucesso no colégio São João. Mas nem mesmo toda essa popularidade é capaz de livrar seus criadores de sofrerem nas mãos dos valentões da escola: a terrível gangue do Mário, liderada por um jovem mandão. Cansado de tanta perseguição, Paçoca resolve criar uma máquina capaz de dar o troco em quem curte maltratar os outros. Mas e se aquilo que parece ser a solução de tudo se revelar, na verdade, um novo problema? Será que o jovem inventor vai descobrir que é muito mais difícil lidar com essa questão do que parece? Embarque nessa aventura divertida e emocionante que nos leva a refletir sobre a questão do bullying, a importância da família e o valor das verdadeiras amizades.
 

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Trilogia Jogos Vorazes

                         

                 

                  Jogos Vorazes ( o primeiro livro da trilogia)

                                          ´´Matar ou morrer.Não há escolha.
                                             Na arena,o mais capaz vence.
                                             Que os jogos vorazes comecem!``
    
     A história se passa em uma nação chamada Panem,fundada após o fim da América do norte.Formada por 12 Distritos é comandada pela Capital,sede do governo.Uma das formas que demostrou seu poder sobre o resto do país é com os ´´Jogos Vorazes``,uma competição anual transmitida ao vivo pela televisão,em que um garoto e uma garota entre doze a dezoito anos de cada Distrito são selecionados e obrigados a lutar até a morte .
     Para evitar que sua ermã seja a mais nova vitima do progama,Katniss se oferece para participar em seu lugar.Vinda do Distrito 12,ela sabe sobreviver em um ambiente hostil.Peeta,um garoto que ajudou sua família no passado,também foi selecionado.Caso vença,terá fama e fortuna.Se perder,morre.Mas para ganhar a competição,será presico muito mais do que habilidade.Até onde Katniss estará disposta a ir para ser vitoriosa nos ´´Jogos Vorazes``?

 
                      Em Chamas (o segundo livro da trilogia)

                                           ´´As fagulhas se acendem
                                              As chamas se espalham
                                                  E a capital quer vingança``
                                          

     Depois da vitória de Katniss Everdeen e Peeta Mallark nos últimos Jogos Vorazes, algo parece ter mudado para sempre em Panem. Aqui e ali, distúrbios e agitações nos distritos dão sinais de que uma revolta é iminente. Katniss e Peeta, representantes(tributos) do Distrito 12, não apenas venceram os jogos, mas ridicularizaram o governo e conseguiram fazer todos - incluindo o próprio Peeta - acreditarem que são um casal apaixonado.
     A confusão na cabeça de Katniss não é menor do que a das ruas. Em meio ao turbilhão, ela pensa cada vez mais em seu melhor amigo, o jovem caçador Gale, mas é obrigada a fingir que o romance com Peeta é real. Já o governo parece especialmente preocupado com a influência que os dois adolescentes vitoriosos - transformados em verdadeiros ídolos nacionais - podem ter na população. Por isso, existem planos especiais para mantê-los sob controle, mesmo que isso signifique força-los a lutar novamente.
    


                        A Esperança (o último livro da trilogia)
  
     
                                             ´´A guerra e mais voraz
                                                do que qualquer jogo.
                                                Haverá vencedor na luta
                                                contra a capital?``

            

     Depois de sobreviver duas vezes à crueldade de uma arena projetada para destruí - lá , Katniss acreditava que não precisaria mais lutar. Mas as regras do jogo mudaram: com a chegada dos rebeldes do lendário Distrito  13,enfim é possível organizar uma resistência . Começou a revolução.
     A coragem de Katniss nos jogos fez nacer a esperança em um país disposto a fazer de tudo para se livrar da opressão.E agora , contra a propia vontade , ela precisa virar o tordo(deram-lhe esse nome pelo fato de ela usar um broxe de tordo em seu primeiro jogos vorazes).
     O sucesso da revolução depende de Katniss aceitar ou não essa responsabilidade.Será que vale a pena colocar sua família em risco novamente ? Será que a vida de Peeta e Gale serão os tributos exigidos nessa nova guerra?